segunda-feira, 13 de maio de 2013

OS MISERÁVEIS



                                     



   "É uma revolta?"  "Não Majestade! É uma Revolução!"


Anos de “desgoverno monárquico” haviam deixado o povo francês miserável e faminto. Uma nova era surgia, uma era em rota de colisão com a própria monarquia, uma perigosa nova era de ideias, a Era de Iluminismo. Robes Pierre ainda adolescente, lia poemas  respeitosamente em homenagem ao  também jovem Rei Luis XVI, que acabava de ser coroado,  homem que mais tarde o mataria. A França estava nas mãos de jovens revolucionários e revoltosos.

O Iluminismo foi uma forma de Deus livrar os miseráveis da unha de Versalhes, foi o mesmo que João Batista fez com suas ideias contra o Judaísmo. Precisamos ensinar as pessoas a enxergarem além de seu ambiente,  se encorajar a fazer o que que jamais faria em  prol da sua fé e da Paz mundial, mas isso não se faz com revoltas,  pneus  queimados e ativismos sem éticas nas mídias e praças.  A grande mudança de Deus intoxicará o mundo com a verdade,  influenciando as pessoas as buscarem a Palavra, porque o governo mundial de Deus não vem com formato  de revoltosos como a história caribenha fez ou mundial,  mas como Elias, Davi , Jesus e outros o fizeram, defendendo a Verdade, fazendo o povo clamar ao Deus verdadeiro, que tem  ideias verdadeiras,  e projetos verdadeiros.

Na França, as pessoas estavam cansadas das migalhas de pães nas ruas,  cheias do luxo em mãos erradas, o comando de seu “reino” nas mãos de  crianças inexperientes e o país à beira do caos.   Para ver as ideias do iluminismo em ação, bastava olhar para além do atlântico onde os americanos lutavam  contra a também áspera Inglaterra, inimiga da França.  Mas o orgulho do Neto de Luis XIV  contrai uma divida de bilhões, numa guerra contra a América e isso  leva a França à bancarrota. Jamais poderiam pagar essa guerra.
A Revolução viu uma terra feudal dar as costas à tradição aristocrata e enveredar para um novo e violento caminho  rumo  ao futuro, isso abalaria os fundamentos da Europa e seu impacto cruzaria os mares. A Revolução torna-se o evento mais importante do ocidente. Há desdobramentos importantes como a revolução industrial, como o capitalismo, mas como evento de apoteose nenhum foi mais importante. Foi a Revolução que abalou as coisas, ela se livrou da igreja, se livrou da religião, da nobreza, do rei... de todas as coisas.

A Revolução Francesa traria pão para o pobre e democracia para a França, estabeleceria uma nova ordem para a sociedade, mas o progresso custaria caro.   Foi um momento de incrível  esperança, de incrível ambição.  Que depois se tornaria nessa tragédia horrenda, presidindo a maior e mais sangrenta revolução que a Europa já conheceu.  As tomadas de Jericó,  como símbolo maior de Terra Nova, Vida Nova, Canaã, também causou pânico e grandes mudanças no mundo. Ali nascia Canaã, algo que  mudaria a história da fé. Mas Josué era entusiasta, era um homem orientado por Deus, não era um revoltoso,  ele havia visto a Glória de Deus em Sinai junto a Moisés.

                                             

Robes Pierre, orador sem Igual nos dias da Revolução Francesa, comoveu o país e fez os miseráveis acreditar num futuro melhor, as palavras de Robes Pierre  eram suas armas. Tão fiel aos seus ideais que era chamado de “O incorruptível”, tao poderoso que um mero discurso seu, poderia apavorar uma cidade Inteira.  Qualidade de um Revolucionário,  homens entusiastas, que planejam a sangue frio, e montam planos através de décadas para serem bem sucedidos. Diferente do Rei que estava no poder,  sempre era persuadido pela ultima pessoa  que lhe falava,  essas não são boas qualidades de liderança. O Reino de Deus está sob domínio de homens corruptos,  e a analogia em pauta  revela que anarquia não é o remédio para um fim de paz e verdade, senão de sangue e dor.

A falta de experiência e o despreparo da liderança de Luis XVI e Maria Antonieta causou a maior revolução da história daquele país. Aquela gente não queria morrer de fome nas ruas. O povo não suportaria a falta do pão. O povo começou a pensar isoladamente sem influencia do outro: era o nascimento do Iluminismo. Enquanto Os miseráveis compravam pão a custo de um salário mensal. O berço do ateísmo estava colhendo a medida antes plantada.

Enquanto isso, uma vida faustuosa nos palácios de Versalhes, custava diariamente a substância que alimentaria Mil homens. #Ostentação. Enquanto a corte não pagava imposto e o clero aproveitava de seus banquetes, um terceiro setor, vendiam cabelos, dentes  e filhos nas ruas de Paris em troca de pão e água. Estado deplorável que chegaria também a igreja de Cristo perto da Revolução do Reino. Cristãos andariam de mar a mar atrás do Pão Verdadeiro, e cruzariam  nações em busca da libertação da religião opressora. Seria um tempo em que  custaria caro uma mensagem do céu,  algo substancial capaz de causar regeneração  ao povo e  devolver a qualidade de vida espiritual perdida ao longo da apostasia.

Os miseráveis decidiram tomar por esforço o poder do Governo Francês.  Numa tarde qualquer,  invadiram o centro de Paris e se jogaram contra a base da guarnição daquele império em escombro – A Bastilha, lugar que escondia a infraestrutura  bélica, e a demoliram em um gesto raivoso jamais visto antes pela humanidade. A queda da Bastilha em Paris fez o povo conhecer sua força. Foi o estopim para o inicio da Revolução. Uma assembleia foi formada pelo povo  e o reinado agora era do povo. O Rei era do povo, a nação era do povo.  Luis XVI perguntou ao criado que trouxe a notícia: "É uma revolta?"  Respondeu o criado: "Não majestade, é uma Revolução!"

                                                    

 As pessoas vão olhar para os caos instalados no mundo inteiro,  enxergar revoltosos por toda parte,  sujando mais ainda o que  já está sujo. Não se faz justiça com vingança, não se lava o mundo com manchas, criticas, deboches e anarquias.  Mas com agua que purifica,  que direciona a humanidade para mais perto de Deus. Isso quando ocorre, muda o mundo inteiro.  O espírito de liberdade precisa ser orientado, não há derramamento de sangue que justifique a guilhotina. Precisamos  saber que o Amor é alvejante. Muda tudo com Palavras.
A França enfim teria uma democracia, novas leis e claro,  um novo instrumento implacável de justiça, estrearia no palco revolucionário: a guilhotina. Fruto das obras de revoltosos trazem consequências  sanguinárias. O perigo do povo tomar o poder é a violência desmedida, o que é  falta de sabedoria, de estrutura,  organização e  hierarquia. A revolução se estendeu numa campanha contra todos os que a opusessem sob pressão da guilhotina.

Existem muitas Marias Antonietas e Luis XVI colocando o Reinado de Deus à beira de uma Revolução. Por puro descaso com o povo, sugerem um novo “iluminismo”,  onde as pessoas vão arrazoar a reviravolta.  A bíblia conta a história de Jezabel e Acabe, símbolos da tirania que se opõe contra a Restauração de Israel, espírito de luxúria  em nome de Deus, criando  távolas redondas com profetas de Baal, assim como o Império Romano  quando matava milhares em nome de Deus. Famintos pelo  pão do céu,  caíam pelas ruas do mundo vitimas da crueldade estabelecida. 

O Reino precisa tomar as Nações, causar uma revolução capaz de salvar a igreja da miséria. Alguns Robes Pierre estão a postos, outros sondando a Nova Bastilha,  e muitos  recebendo a Luz da Verdade, a Visão que modifica os conceitos, um novo tempo está chegando,  mas diferente da França,  não serão  os Revoltosos sanguinários, mas Revolucionários do Pão, da Sabedoria, e do Amor, que tomarão o império de Deus, das mãos dos ímpios. Você pode perguntar: É uma revolução ?  E alguém responder: Não, cristão! É o Reino sendo entregue nas Mãos dos Santos!”

A Nova Revolução está prevista para os dias de escassez do pão celeste. Se você vir o povo nas ruas em busca de melhoria salarial ou afins,  lembre-se que pode ser,  a chegada do Reino no Brasil.





Fotos: Castelo de Versalles, França.