domingo, 8 de abril de 2012

A MURALHA









Estamos atravessando uma área de turbulências, devido fortes muralhas a frente. Favor manter a armadura de Deus afivelada.


Não espere conhecer o destino sem ter saído de casa. O caminho para o Reino é o desapego da religião. Muitos são chamados de cristãos, mas poucos são escolhidos por conseguirem fazer a última travessia.


Depois de dois mil anos de peregrinação, o povo se aproxima da Muralha. Um novo desafio, uma nova prova de resistência coragem e fé, uma nova travessia.

Possuem nas mãos pequenos “chofares” e no coração grandes verdades. Grandes por que são imaculadas, perpétuas e sagradas, porque são projetos do céu para a terra, abandonados e até desconhecidos pelas religiões. O obstáculo se ergueu imponente e inviolável, obstrui passagem para um mundo chamado Paz e Justiça. No seu interior, verdes pastos, águas cristalinas, verdade e justiça. Do lado de fora, guerras, religiões, mortes e dores sem fim. A muralha para os fracos é prisão, final da vida. Para os fortes é libertação, terra prometida.


A muralha é a cauterização dos séculos. Religiões milenares, evangelhos apostatados, governos corruptos e uma liderança religiosa demonizada. Muralhas não te oferecem nada, podem ser obstáculos, são dogmas, são véus, escamas e códigos que ninguém decifra. O medo, o orgulho, a mentira, a incredulidade, o desamor e o fanatismo. Te paralisam, te prendem, te obstruem, te destroem.

Caia o que impeça os bons de viverem, os fiéis receberem, os famintos alimentarem. Caia a brisa do nirvana, o kotel dos Judeus, a ignorância dos ateus, a ortodoxia e apostasia dos cristãos, a distorção dos espiritualistas, as sangrentas obsessões muçulmanas e as teorias dos místicos. E que a terra Prometida se manifeste.
Como transpor paredes tão rígidas, guerreiros tão intrépidos, e verdades tão absolutas e milenares? Como demolir muros tão antigos, conceitos priorizados no mundo inteiro como fonte de verdade, salvação e fé? Como acreditar na força do braço contra obras feitas pelo próprio Deus, fortalezas que as raposas não derrubam. Seria a nova Jericó? Deus mesmo fez Jerusalém, e ele mesmo a derrubou.



Deus é parceiro de todos os que se propõem a construir um novo significado para o futuro.

Reúna cavaleiros de ataque, pensadores de elite, homens naturais do barro que convivem com a fé e a ciência. Você pode ensina-los a pensar direito, a ver Canaã em sua frente não mais em um sonhos. Ensiná-los a conhecer a verdade, decifrar os enigmas, escreverem em tábuas e blogs, a cantar em estádios e vilas, usarem a linguagem que ninguém os ensinou. Você pode ser um líder como Josué, faze-los enfrentar o último êxodo, e demolir a muralha do século. Não há religião que resista a chegada do Reino.
Você consegue fazer essa travessia reunindo homens e mulheres que estão dispostos a comerem ervas amargas e o Matzá, porque muralhas caem diante de corações dilacerados, ovelhas queimadas, corações alquebrados.

A passagem para o Reino começou. Você deve gritar: A Terra é Nossa!! O Brasil é Nosso! Jericó é Nossa! Em alto e bom som, para que as filosofias tenham descanso, para que os poemas sejam reais, para que as canções sejam celebrações. Porque do outro lado do muro, uma nova Jerusalém precisa surgir.

Passagem para a vida, para a Eternidade, para a Justiça, para a verdade, para uma nova nação, para dentro de Sião. A muralha está caindo, mas ela cai apenas diante dos Josué, homens autorizados para implodi-las. Que as nossas mãos não possuam calos pelo labor do pão, mas por retirar o irmão do poço da religião. Uma rachadura ocorre quando você ilumina. Luz é para a escuridão. Lugar iluminado dispensa mais luzes.

Se eu não puder amar Madalenas e Zaqueus, esmagando o preconceito, não posso atravessar os muros e abrir os portões do Palácio, fico nos fundos da multidão.

A Religião deteriora você, te mostra fagulhas da verdade e depois te maltrata com a avalanche das pretensões e inverdades. Teorias de prosperidade, essa megalomania, ideias de grandezas que o ser humano arrazoa sem a inclusão divina. Esse Narcisismo, adoração de si mesmo, do próprio corpo, da personalidade criada. Bagulhos do mesmo lixo. ...Cure o mundo, não importa de quem seja a culpa.

O seu idioma revela que muralha você derruba, decifra que reino você vive, que destino lhe aguarda. O seu idioma cria ou mata povos, lidera ou espalha gentes, desfaz ou constrói mentiras, e eleva ou derruba o nome de Deus na terra. A sua tarefa dilata muros, a sua corneta estremece alicerces, parte corações.

Existem muito mais coisas para serem decifradas nessa geração do que em todas as outras juntas.

Existe Arca depois do muro, há Éden além das muralhas, Há um novo céu azul por cima, há uma terra curada e feliz. Há riquezas suficientes no Reino de Deus para a necessidade do homem, mas não para sua ambição. Além das muralhas, não sobrevivem os estrangeiros, sem passaportes, sem cidadania Real.

Páscoa do hebraico significa “travessia”. A primeira travessia foi do Egito para Canaã, e como tudo se modifica, a segunda páscoa chegou com a passagem do Pecado para Cristo, e o tempo produziu resquícios de morte uma vez mais, de prisão e deserto. É chegada uma terceira travessia, mudança do velho mundo religioso e corruptível para o Reino de Deus, separação dos bodes e ovelhas, chegada do maná escondido, aquilo que ouvidos nunca ouviram.

“E apareceu o anjo a Josué e disse: Eu venho agora como Anjo do Exército do Senhor. Então Josué se prostrou no chão com o rosto na terra e adorou ao Senhor. Então disse o Príncipe do Exercito do Senhor: Descalça os sapatos de teus pés porque o lugar em que estás é santo. E assim Josué o fez. E o anjo o instruiu tudo quanto deveria fazer. ...Gritou pois o povo tocando os sacerdotes as buzinas, e sucedeu que ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou em grande Grita e o muro caiu do alto a baixo, e entraram na cidade e a tomaram.” Josué 5: 13 e 6:20

Mais do que superação o homem necessita de restauração. É descabida uma travessia sem mudanças.

Estou gritando e os muros estão caindo, estou atravessando o portal para o Reino de Deus. O Reino começa com a convicção de que o que é necessário para a felicidade é possível. Quem odeia mudança não é contra o progresso. Apenas não faz travessias por que ama a inércia. Covardes.

Sabedoria é impossível sem mudança, e esses que não podem mudar suas mentes não podem mudar coisa nenhuma.

Tem coisas no mundo que só o Reino vai trazer. A mistura dos povos será fruto de uma só visão. O Amor prevalecerá. As religiões deixarão seus amuletos e bandeiras no chão, olharão ao longe o Reino se erguer na terra. Irão de Elefantes, camelos, navios, aviões e carros fazer a fantástica travessia de todos os tempos.

Pra você que espera o Céu, Nova Jerusalem, Mundo Vindouro, Paraíso, Eldorado, Xangrilá, e sejá lá o que for. Boa Páscoa! Feliz Travessia! Vinde ao Reino que Jesus dará aos herdeiros.